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[:pb]O Banco Central anunciou na data de 12 de agosto de 2020 a regulamentação do PIX, o novo sistema de pagamento foi aprovada e entrará em operação em 16 de novembro de 2020.

O que é o PIX?

O PIX será uma alternativa para as ferramentas de pagamento como o boleto e para transferências como o DOC e o TED.

 

Essa nova modalidade de pagamento poderá ser utilizada em qualquer tipo de transação, como transferências de dinheiro entre pessoas ou empresas, realizar compras presencialmente ou na internet, pagar contas domésticas, como água e luz, além de pagar taxas públicas, como a de passaportes ou impostos, ou de serviços públicos, como o transporte público. O PIX estará disponível para qualquer pessoa física ou jurídica que possua uma conta corrente em uma instituição financeira.

 

As informações passadas pelos usuários no PIX serão armazenadas em uma plataforma desenvolvida e operada pelo Banco Central. Sua base de dados é protegida pelo sigilo bancário e pela Lei Geral de Proteção de Dados.

 

Como vai funcionar o PIX?

 

A utilização do PIX poderá ser feita através de 2 alternativas diferentes:

 

1) Utilizando uma chave ou apelido para a identificação da conta transacional, como o número do telefone celular, o CPF, o CNPJ; endereço de e-mail; ou EVP (número aleatório gerado pelo sistema, para quem não quiser dar um dos dados acima); ou

 

2) Através de QR Code (estático, usado em múltiplas operações; ou dinâmico, utilizado em apenas uma).

Todas as opções serão oferecidas pelos canais das instituições financeiras cadastradas no PIX. A instituição pode escolher oferecer a funcionalidade no internet banking, agências, apps no celular e até em lotéricas.

 

As vantagens em usar o PIX

 

Diferente das outras modalidades o PIX não possui limite de valor e funcionará 24 horas por dia, 7 dias da semana e segundo o Banco central a transação será liquidada de forma instantânea, podendo levar no máximo 10 segundos.

 

Quanto ao custo, para as instituições financeiras, será de aproximadamente R$ 0,01 a cada dez transações pelo Pix, resultando em custos menores. A ideia do Banco Central é que as tarifas sejam menores que os DOCs e TEDs, oferecendo maior agilidade, segurança e com menor custo para todos.

 

Na opção TED, o dinheiro enviado a outra instituição é creditado na conta de destino até as 17 horas do mesmo dia. Caso a transferência seja realizada após o horário, o dinheiro só sairá da conta no dia seguinte. Além disso, vale ressaltar que existe o valor mínimo de R$ 5 mil por transação e o custo gira em torno de R$ 16 por transação.

 

No caso do DOC, existe o limite de R$ 4.999 e o dinheiro costuma ser creditado após um dia útil. Em casos de transações após as 22h, o dinheiro pode demorar mais de um dia para cair na conta.

 

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SOBRE O AUTOR

TIAGO S. XAVIER é sócio da Adviser, com experiência de 15 anos em auditoria, formado em Ciências Contábeis com MBA em Auditoria pelo Instituto Nacional de Pós-graduação.

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